The importance of (re)writing oriented to the appropriation of academic writing at university

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21165/gel.v19i2.3456

Keywords:

Keywords: Academic writing. (Re)writing oriented. Textual correction.

Abstract

The practice of rewriting is seen, by most university students, as a punitive action that denounces the weaknesses found in their texts. Considering this reality, this paper discusses the importance of guided (re)writing at university and aims to describe the implications of textual rewriting in and for the appropriation of academic writing. The examined corpus was extracted from the textual data of an action research developed during my PhD, with the participation of a group of students from different periods of the Language Course in a private university in Belo Horizonte. The discussion is based mainly on the dialogic perspective of language from bakhtinian postulates, and, in this way, it is recognized that writing cannot be seen in isolation from these two instances, nor can it be thought of outside its process of meaning production and social practices. In general, the results indicate that the oriented (re)writing enhances the appropriation of academic writing, promoting shifts that allow the writer, in addition to the improvement of linguistic-textual and discursive aspects of the text, to build an academic identity from the (re)knowledge of values and principles that permeate the writing practices at the university, which legitimize them in different fields of knowledge.

 

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGUSTINI, C. L. H.; ARAÚJO, É. D. de. A (re)escrita em espaço escolar: a relação professor-saber-aluno. Curitiba: Appris, 2019.

AGUSTINI, C. L. H.; BORGES, S. Z. da S. Petrificação de gênero e gênero escolar: uma análise enunciativa sobre (im)possibilidades do ensino de escrita baseado em gêneros textuais. In: SANTOS, H. S.; ASSUNÇÃO, K. L. de F. (org.). Enunciação & Discurso: língua e literatura. Curitiba: Prismas, 2014. p. 193-220.

ARAUJO, L. C. de. Tecendo sentidos: reescrita e produção de texto. Revista da FACED,

n. 05, 2001. Disponível em: https://repositorio.ufba.br. Acesso em: 5 ago.2022.

ASSIS, J. A. “Eu sei mas não sei colocar no papel aquilo que eu sei”: representações sobre os textos acadêmico-científicos. In: RINCK, F.; BOCH, F.; ASSIS, J. A. (org.). Letramento e formação universitária: formar para a escrita e pela escrita. Campinas: Mercado de Letras, 2015. p. 423-454.

ASSIS, J. A. Ações do professor e do universitário nas práticas de ensino e de aprendizagem da escrita acadêmica: o papel da avaliação e da reescrita no processo de apropriação do gênero resenha. Eutomia, Recife, v. 1, n. 13, p. 543-561, jul. 2014a. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/579. Acesso em: 25 jul. 2022.

ASSIS, J. A. Representações sobre os textos acadêmico-científicos: pistas para a didática da escrita na universidade. Estudos linguísticos, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 801-815, maio/ago. 2014b. Disponível em: https://revistas.gel.org.br/estudoslinguisticos/article/view/482. Acesso em: 01 jul. 2022.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Organização, tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2016.

BAKHTIN, M./VOLOCHÍNOV. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 16. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.

BAKHTIN, M. O problema do texto na linguística, na filologia e em outras ciências humanas. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. p. 303-336.

BANZARIM, M. Os gêneros na construção da interação entre professora e aluno(s) e os impactos no processo de ensino-aprendizagem da escrita. In: GONÇALVES, A. V.;BAZARIM, M. (org.). Interação, gêneros e letramentos: a (re)escrita em foco. 2. ed. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 237-260.

BELOTI, A.; MEGASSI, R. J. Compreensão da escrita como processo na formação docente do PIBID. Raído, Dourados, v. 12, n. 27, jan./jun. 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/323854486_A_compreensao_da_escrita_como_processo_na_formacao_docente_do_PIBID. Acesso em: 28 jul. 2022.

BESSA, J. C. R. Dialogismo e construção da voz autoral na escrita do texto científico de jovens pesquisadores. 2016. Tese (Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 2016.

COMPAGNON, A. O trabalho da citação. Tradução de Cleonice P. B. Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2007.

CORRÊA, M. L. G. A escrita na formação do professor e pesquisador. Entrevista. SCRIPTA, Belo Horizonte, p. 177-185, 2019.

CORRÊA, M. L. G. Bases teóricas para o ensino da escrita. Linguagem em (Dis) curso, Tubarão, v. 13, n. 3, p. 481-513, set./dez. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ld/a/ndCmMjqNqdfb4CsYhkBvhQP/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 jul. 2022.

CORRÊA, M. L. G. O estatuto da linguística aplicada no campo das ciências da linguagem e o ensino da escrita. Revista da ABRALIN, v. 7, p. 243-271, 2008. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/abralin/article/download/52497/32295. Acesso em: 10 jul. 2022.

CORRÊA, M. L. G. Heterogeneidade da escrita: a novidade da adequação e a experiência do acontecimento. Revista de Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, n. 8, p. 269-286, 2007. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/flp/article/view/59756. Acesso em: 5 jul. 2022.

CORRÊA, M. L. G. O modo heterogêneo de constituição da escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

FIAD, R. S. Reescrita, dialogismo e etnografia. Linguagem em (dis)curso, Tubarão, v. 13, n. 3, p. 463-480, set./dez. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ld/v13n3/02.pdf. Acesso em: 5 jul. 2022.

FIAD, R. S. A escrita na universidade. Revista da ABRALIN, v. eletrônico, n. especial. p. 357-359, 2ª parte 2011. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/abralin/article/view/32436. Acesso em: 5 jul. 2022.

FIAD, R. S. Escrever é reescrever. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2006. 62 p. (Coleção Alfabetização e Letramento). Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2011%20Escrever_Reescrever.pdf. Acesso em 28 abr. 2023

FIAD, R. S. (Re)escrita e estilo. In: ABAURRE, M. B. M.; FIAD, R. S.; MAYRINK-SABINSON, M.L. T. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: Mercado de Letras, 1997. p. 155-174.

GERALDI, J. W. A escrita como trabalho: operações e metaoperações de construção de textos. 2018. Disponível em: blogdogeraldi.com.br/a-escrita-como-trabalho-operacoes-e-metaoperacoes-de-construcao-de-textos/. Acesso em: 01 ago. 2022.

GERALDI, J. W. Ancoragens: estudos bakhtinianos. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.

GERALDI, J. W. Leitura: uma oferta de contrapalavras. Educar, Curitiba: Editora UFPR, n. 20, p. 77-85, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/qtMKxcWg3SSxFDKbCKys6nc/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 abr. 2023.

INDURSKY, F. As determinações da prática discursiva da escrita. Revista Desenredo, v. 12, n. 1, p. 40-47, jan./jun. 2016. Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/5954. Acesso em: 29 abr. 2023.

KOMESU, F.; ASSIS, J. A. (org.). Práticas discursivas em letramento acadêmico: questões em estudo vol. 1. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2019.

MENEGASSI, R. J. A revisão de textos na formação docente inicial. In: GONÇALVES; A. V.; BANZARIM, M. (org.). Interação, gêneros e letramento: a (re)escrita em foco. 2. ed. Campinas: Pontes Editores, 2013.

RINCK, F.; BOCH, F.; ASSIS, J. A. (org.). Letramento e formação universitária: formar para a escrita e pela escrita. Campinas: Mercado de Letras, 2015.

RUIZ, E. Como se corrige redação na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2001.

SILVA, J. Q. G. Prefácio. In: RODRIGUES, D. L. D. I. Escrita de pesquisa e para a pesquisa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018. p. 9-14.

SILVA, S. O. O desabrochar da posição autoral no processo de escrita orientada: incursões de universitários da área de Letras na escrita acadêmica. 2020. Tese (Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) - Programa de Pós-graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.

SILVA, S. O.; BOCH, F. Dialoguer avec le discours d’autrui dans l’écrit académique ou comment construire une posture d’auteur? Revista Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 22, n. 3, jul./set. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/rle/index. Acesso em: 02 jul. 2022.

SCHONS, C. R. Escrita, efeito de memória e produção de sentidos. In: SCHONS, C. R.; RÖSING, T. M. K. (org.). Questões de escrita. Passo Fundo: UPF Editora, 2005. p. 138-156.

ZANDWAIS, A. Da língua ao discurso nos limites da sintaxe: as tênues fronteiras entre discursos citados e citantes. Bakhtiniana, São Paulo, v. 1, n.5, p. 4-19, 1º sem. 2011. Disponível em: revistas.pucsp.br/bakhtiniana/article/download/5313/5086. Acesso em: 6 ago. 2022.

Published

2023-06-01

How to Cite

Oliveira Silva, S. . (2023). The importance of (re)writing oriented to the appropriation of academic writing at university. Revista Do GEL, 19(2), 196–217. https://doi.org/10.21165/gel.v19i2.3456