A síncope no latim vulgar e no português
DOI:
https://doi.org/10.21165/el.v50i3.3017Palavras-chave:
metaplasmos, síncope, divergentes, lei do menor esforço, linguística histórica.Resumo
Tendo em vista a metáfora utilizada por Serafim da Silva Neto em sua História do latim vulgar segundo a qual a língua falada seria um rio e a língua escrita culta a justaposição de camadas de gelo em sua superfície, exploramos certos fatos linguísticos relativos aos metaplasmos (sob a perspectiva da gramática histórica) que, correntes no latim, continuam seguindo seu curso no português. Procuramos restringir o estudo a um metaplasmo de subtração de amplo alcance, a síncope, considerando-o à luz da “lei do menor esforço”. Assim, focamos manifestações desse fenômeno no latim vulgar e no português atual para discutir sua produtividade e conceptualização. Quanto ao corpus, utilizamos o Appendix Probi e palavras extraídas de contextos não-formais, figurantes nas redes sociais, além de termos oriundos de material jornalístico e literário.
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