PRODUÇÃO, PRODUTIVISMO, PLÁGIO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORIGINALIDADE NA PESQUISA EM ENSINO DE LÍNGUAS
DOI:
https://doi.org/10.21165/gel.v14i1.1478Palabras clave:
Produção de conhecimento, Produtivismo, Plágio, Mercado, Análise do Discurso.Resumen
Procuramos contribuir para a compreensão da universidade contemporânea analisando a noção de “originalidade” construída em práticas de pesquisa atuais. Partimos de uma problematização do plágio, argumentando que a emergência de debates a esse respeito pode estar sinalizando um aumento da tolerância à reprodução do conhecimento por meio do estabelecimento de formas “corretas” de se reproduzir pesquisas existentes. Procuramos dar tratamento teórico ao problema da “originalidade”, em seguida, retomando as discussões de Pêcheux (1995) acerca da “evidência do sentido” e do “pré-construído”. Valemo-nos desses conceitos para analisar enunciados de uma dissertação de mestrado; mostramos que essa pesquisa está organizada de tal forma a preservar o “pré-construído” de um discurso teórico mesmo quando os dados o contradizem. Perguntamo-nos como o trabalho é considerado “original” nessas condições. Esboçamos uma resposta dando ao discurso uma abordagem “econômica”, com base em Bourdieu (1998) e Zizek (2011). Apresentamos a tese de que o valor de “originalidade” da pesquisa, no contexto de um produtivismo protegido pelo Estado, pode ser produzido de forma especulativa por grupos que exercem um controle parcial dos processos de “apreciação” dos enunciados científicos.Descargas
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Publicado
2017-04-27
Cómo citar
Fairchild, T. M. (2017). PRODUÇÃO, PRODUTIVISMO, PLÁGIO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORIGINALIDADE NA PESQUISA EM ENSINO DE LÍNGUAS. Revista Do GEL, 14(1), 12–35. https://doi.org/10.21165/gel.v14i1.1478
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Artigos
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