A preposição para e o processo de construção referencial

Autores/as

  • Paula de Souza GONÇALVES

Palabras clave:

Preposição para. Operações Enunciativas. Enunciado. Antoine Culioli.

Resumen

Propomos um novo olhar sobre a preposição “para” com base em exemplos extraídos de um corpus composto por jornais do estado de São Paulo. Fundamentando-nos na Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE) e na abordagem do fenômeno referencial, temos como objetivo central analisar as funções de “para” em diferentes contextos e as implicações de seu uso, buscando contribuir para a elaboração de uma gramática enunciativa da língua portuguesa. Constatamos que a definição de “para” remete a um mecanismo abstrato que, de um lado, delimita o seu contexto de inserção ao fornecer as condições para que a preposição possa ser verificada em discurso, e, de outro, é por esse discurso configurado. A análise resulta em reflexões importantes para a semântica preposicional, já que auxilia a compreender de que maneira ocorre a efetiva integração entre definição gramatical e uso linguístico.

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Publicado

2008-12-31

Cómo citar

GONÇALVES, P. de S. (2008). A preposição para e o processo de construção referencial. Revista Do GEL, 5(2), 69–88. Recuperado a partir de https://revistadogel.emnuvens.com.br/rg/article/view/116