GÊNERO, RAÇA E INVENÇÃO DE SI NUMA PÁGINA DO INSTAGRAM
DOI:
https://doi.org/10.21165/gel.v17i1.2587Palavras-chave:
Produção de si, gênero, raça, tecnobiodiscursivoResumo
Este artigo parte das discussões sobre o regime tecnobiodiscursivo e os racismos indiretos forjados na biopolítica para analisar os discursos de uma página pessoal na rede Instagram. Para fins de análise, tomamos como corpus as publicações da página entre 2016 e 2018. Nossa hipótese é de que a produção de si da personagem da página de Instagram analisada se dá num espaço ambíguo, entre a ancestralidade e os regimes de consumo, nos quais o corpo, a raça e o gênero funcionam como enunciados fulcrais. As análises descrevem os enunciados de transformação que a personagem deixa entrever e apontam para a intrincada relação entre a produção de si, a produção de resistências e as redes de captura e controle que, no interior dos dispositivos, atuam agonisticamente sobre o tecnocorpo e a tecnosubjetividade de Thallita, a proprietária da página em questão.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A REVISTA DO GEL não cobra taxa de submissão ou de editoração de artigos (articles processing charges – APC).
Os critérios gerais de direitos autorais da REVISTA DO GEL estão dispostos no termo de direitos autorais que cada autor aceita ao submeter seu trabalho no periódico. Como regra geral o periódico utiliza as regras CC BY-NC da Creative Commons (regra disponível em: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode)