“Professor é agro”: interdiscursos e formações discursivas capitalistas acerca da profissão de educador no século XXI

“Teacher is agro”: interdiscourses and capitalist discursive formations about the profession of educator in the 21st century

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v51i2.3317

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar, na ótica da Análise do Discurso francesa, os interdiscursos e as formações discursivas em circulação em um post veiculado no Dia do Professor 2020, um meme que circulou nas redes sociais e nos aplicativos de mensagem instantânea como o WhatsApp com a seguinte transposição: “Professor é agro; Professor é tec; Professor é top; Professor é tudo”. Nenhum discurso é neutro e as palavras carregam em si, nos posicionamentos dos seus sujeitos, a ideologia nas quais se inscrevem (Cf. PÊCHEUX, 2009). Analisam-se, assim, as formações discursivas capitalistas na educação. O discurso propagado neste acontecimento discursivo é carregado de ironia e interdição, uma vez que propósitos e metas do agronegócio são tomados como características do professorado brasileiro que repercute num silenciamento do(s) (não) sentido(s).
Palavras-chave: discurso; educação; capitalismo.

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Publicado

2023-05-16

Como Citar

Vizibeli, D., & Pereira Lopes, M. A. (2023). “Professor é agro”: interdiscursos e formações discursivas capitalistas acerca da profissão de educador no século XXI: “Teacher is agro”: interdiscourses and capitalist discursive formations about the profession of educator in the 21st century. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 51(2). https://doi.org/10.21165/el.v51i2.3317

Edição

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Artigos