A pronúncia variável de /t, d/ diante de [i] na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.21165/el.v50i3.2969Palavras-chave:
contato dialetal, redes sociais, migrantes sergipanos, palatalização de /t, d/Resumo
Este artigo analisa os usos de /t, d/ diante de [i], na fala de migrantes sergipanos residentes em São Paulo, pressupondo-se que eles estão mudando seu modo de falar de acordo com os contatos que estabelecem (ou não) com paulista(no)s. A partir de uma amostra com 27 entrevistas sociolinguísticas, de integrantes de duas redes sociais diferentes, testa-se a hipótese de que os sujeitos da rede aberta (que estabelecem mais contato com paulistas) palatalizam mais frequentemente /t, d/ em relação aos da rede fechada. Averigua-se também o efeito de outros fatores sociais e linguísticos. As análises revelam que idade de migração e sua interação com escolaridade são relevantes para os usos dos sujeitos: os que migraram mais jovens e que estudaram em São Paulo apresentam maiores taxas de palatalização. Dentre as variáveis linguísticas pertinentes ao fenômeno, estão sonoridade e contexto fonológico precedente.
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