A alternância entre “mas” e “só que” nas variedades de português brasileiro de Nova Iguaçu e do Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v50i2.2960

Palavras-chave:

só que, mas, variação linguística, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu.

Resumo

Investiga-se a variação entre a conjunção mas e a perífrase conjuncional só que, com a finalidade de verificar qual é o estatuto desse fenômeno variável; e delimitar as motivações que favorecem a escolha de só que frente à de mas. Adotando o referencial teórico da Sociolinguística variacionista, utilizam-se amostras do Corpus Concordância (UFRJ). De acordo com a análise dos dados, foi possível propor as seguintes ilações: (a) que a variação entre as formas está, ainda, em um estágio inicial, sendo, portanto, estável; e (b) que o uso de só que está condicionado, principalmente, à função de operador discursivo, ou à função de marcador de turno conversacional; e a verbos que denotam processos materiais, processos verbais e processos mentais.

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Biografias Autor

Rogério Santos Júnior, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Linguística da UFRJ

Juliana Barbosa de Segadas Vianna, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil

Professora adjunta de Língua Portuguesa do Departamento de Letras da UFRRJ, no Instituto Multidisciplinar.

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Publicado

2021-07-23

Como Citar

Santos Júnior, R., & Vianna, J. B. de S. (2021). A alternância entre “mas” e “só que” nas variedades de português brasileiro de Nova Iguaçu e do Rio de Janeiro. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 50(2), 893–911. https://doi.org/10.21165/el.v50i2.2960

Edição

Secção

Artigos