O uso de narrativas como método para a avaliação da compreensão na afasia

Autores

  • Sabrine Amaral Martins Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v46i2.1514

Palavras-chave:

avaliação, compreensão, afasia, narrativa

Resumo

Os déficits de compreensão causados pela afasia são frequentemente examinados por meio de tarefas de compreensão oral ou escrita de frases ou palavras isoladas. Todavia, essa avaliação não costuma contemplar os processos que subjazem a compreensão de narrativas, distintos dos processos de compreensão de palavras e frases. Por isso, as tarefas que envolvem narrativas devem ser complementares à avaliação da linguagem. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é discutir o uso de narrativas como forma pertinente de avaliação da compreensão afásica. Para isso, discorre-se sobre os construtos avaliados como: níveis macroestrutural e microestrutural, influência do contexto e de diferentes níveis de complexidade nesses textos. Discute-se sobre a padronização dos textos para avaliação da compreensão em afásicos e a necessidade de adaptação à idade, escolaridade e cultura da população investigada.

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Biografia Autor

Sabrine Amaral Martins, Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Aluna de Doutoramento em Neuropsicolinguística pelo Programa de Pós Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Trabalho com bilinguismo, envelhecimento e funções cognitivas como memória, atenção, controle inibitório e funções executivas em geral durante o mestrado. No doutorado, o foco passou para população clínica, visando a interdisciplinaridade da formação. Trabalha com afasia, bilinguismo, cognição e envelhecimento, mais precisamente nas áreas de compreensão leitora.

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Publicado

2017-11-21

Como Citar

Martins, S. A. (2017). O uso de narrativas como método para a avaliação da compreensão na afasia. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 46(2), 699–714. https://doi.org/10.21165/el.v46i2.1514

Edição

Secção

Neurolinguística