Diálogos entre enunciação e ensino de língua estrangeira

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.21165/el.v50i1.2971

Mots-clés :

Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas, verbos frasais, ensino de língua estrangeira, atividade epilinguística, noção.

Résumé

Este trabalho se insere no quadro da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas e visa avaliar a possibilidade de a enunciação contribuir para o ensino de língua estrangeira. Confrontamos duas metodologias de ensino, uma, instrumental, reconhecidamente presente no ensino de línguas que, grosso modo, privilegia o ensino da forma sobre o sentido; e outra, interacional/dialógica, proposta defendida aqui como um caminho a ser aplicado ao ensino por meio da enunciação. Para tanto estudamos os verbos frasais da língua inglesa, que constituem uma questão problemática por serem estruturas absolutamente típicas deste idioma, dotadas de características estranhas a falantes não nativos, o que os tornam um grande desafio didático. Para embasar nossa discussão, levantamos algumas questões acerca das abordagens tradicionais presentes em livros didáticos de língua inglesa, bem como sugerimos a aplicação de práticas enunciativas como forma de reflexão sobre a língua. Para desenvolver nossas análises, empregamos como exemplo uma manchete do jornal The New York Times, ocorrências em dicionários, entre outras fontes. 

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João Daniel Passarelli França, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo, Brasil

Doutor em linguística pela Universidade Federal de São Carlos. Professor adjunto na Academia da Força Aérea onde leciona língua inglesa.

Marília Blundi Onofre, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo, Brasil

Pós-doutora em linguística pela Universidade Estadual de São Paulo. Professora associada no Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos.

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Publié-e

2021-04-29

Comment citer

Passarelli França, J. D., & Onofre, M. B. (2021). Diálogos entre enunciação e ensino de língua estrangeira. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 50(1), 337–356. https://doi.org/10.21165/el.v50i1.2971

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