L’hypothèse de la «soudure» dans la formation de toponymes autochtones monolexicaux à structure polylexique dans la langue d’origine

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.21165/el.v49i1.2698

Mots-clés :

Soudure, Toponymes monolexicaux, Toponymes polylexicaux, Langues indigènes

Résumé

Ce travail analyse les processus de formation des mots par composition mis en évidence dans la structure morphologique des toponymes appartenant à la mésorégion sud-ouest du Mato Grosso do Sul, avec un accent sur les désignations dont les éléments d’origine ont été assemblés par un processus de soudure, une hypothèse de travail encore en cours de construction. Il s’agit d’une coupure d’une recherche plus large qui a pour objet d’étudier la toponymie rurale d’accidents physiques de base indigène. Les résultats des données discutées dans ce travail mettent en évidence un nombre représentatif d’unités lexicales qui, dans leur configuration synchronique, sont des formes simples, mais l’étude étymologique met en évidence la présence d’une structure composite de base. De cette façon, on discute dans ce travail du degré de vitalité de toponymes monolexicaux d’origine polylexicale et on cherche à attester l’hypothèse de la soudure comme une caractéristique de la toponymie indigène dans la région étudiée. En termes théoriques, l’étude s’oriente essentiellement sur Rodrigues (1951), Dick (1992) et Gross (1996).

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Camila André do Nascimento da Silva, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Cuiabá, Mato Grosso do Sul, Brasil

Possui Graduação em Letras habilitação português/inglês pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2008) e Mestrado em Letras, na área de concentração em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2011). Doutoranda em Linguística pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de Três Lagoas/MS. Realizou um estágio de doutorado no exterior (doutorado sanduíche) como bolsista CAPES/COFECUB (Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil), na Université Paris 13 - Villetaneuse, Paris, França (2018).

Aparecida Negri Isquerdo, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Cuiabá, Mato Grosso do Sul, Brasil

Doutora em Letras (Linguística e Língua Portuguesa) pela UNESP/Araraquara (1996). É docente aposentada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; foi professora visitante (PV/CNPq) no Programa de Mestrado e Doutorado em Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Londrina (2005/2006) e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PV/UFMS), Programa de Mestrado em Estudos de Linguagens (2007/2009)/CCHS e no Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado/Doutorado)/CPTL (2014/2016). Atualmente é docente permanente na Pós-Graduação stricto sensu da UFMS ? Estudos de Linguagens/CCHS (Mestrado) e Letras/CPTL (Mestrado e Doutorado), atuando, nos dois programas, na pesquisa, na docência e na orientação. Atualmente é Pesquisador Visitante pela UFMS/FAALC/Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Lexicologia, Lexicografia. Onomástica e Dialetologia/Geolinguística, especialmente nos seguintes temas: léxico, toponímia, atlas toponímico e atlas linguístico. As suas investigações centram-se nos estudos do léxico, em especial o léxico regional e o léxico toponímico, buscando a interface entre Lexicologia/Lexicografia e Dialetologia. É Diretora Científica no âmbito do Comitê Nacional de coordenação do Projeto Atlas Linguístico do Brasil ? ALiB e Coordenadora do projeto Atlas Toponímico do Estado de Mato Grosso do Sul - ATEMS. Bolsista Produtividade 1D/CNPq.

Références

ATEMS – Atlas Toponímico de Mato Grosso do Sul. Sistema de Dados. Campo Grande: UFMS, 2019 (acesso restrito).

BASILIO, M. Formação de palavras no português do Brasil. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2013.

BUENO, S. Vocabulário Tupi-Guarani Português. 7. ed. São Paulo: Vida Livros, 2008.

CARONE, F. de B. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1986.

COUTINHO, I. de L. Pontos de Gramática Histórica. 6. ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1969.

DAUZAT, A. Les noms de lieux: origine et évolution, villes et villages, pays, cours d’eau, montagnes, lieux-dits. Paris: Librairie Delagrave, 1947.

DICK, M. V. de P. A. A motivação toponímica e a realidade brasileira. São Paulo: Edições Arquivo do Estado, 1990.

DICK, M. V. de P. A. Toponímia e Antroponímia no Brasil. Coletânea de Estudos. São Paulo: Serviço de Artes Gráficas/FFLCH/USP, 1992.

GROSS, G. Les expressions figées en français. Noms composés et autres locutions. Paris: Editions Ophrys, 1996.

KEHDI, V. Formação de palavras em português. 4. ed. São Paulo: Ática, 2007.

MARQUES, E. A. Fraseotopônimos: estabelecendo diálogos entre a fraseologia e a toponímia. Revista Guavira, Três Lagoas/MS, n. 25, p. 23-33, jul./dez. 2017. Disponível em: http://websensors.net.br/seer/index.php/guavira/article/view/589/435. Acesso em: 09 abr. 2020.

MEJRI, S. Le figement lexical, descriptions linguistiques structuration sémantique. Tunis: Publications de La Faculté des Lettres, Université de La Manouba, 1997.

MONTEIRO, J. L. Morfologia Portuguesa. 4. ed. revista e ampliada. Campinas: Pontes, 2002.

MONTOYA, A. R. de. Gramatica y diccionarios (arte, vocabulario y tesoro) de la lengua tupi ó guarani. Vienna: Faesy y Frick; Paris: Maisonneuve y Cia, 1876.

RADIMSKÝ, J. Les composés italiens actuels. 2005. Thèse (Doctorat en Philologie) – Faculté des Lettres, Institut D’etudes Romanes, Université Charles, Prague, 2005. Disponível em: https://is.cuni.cz/webapps/zzp/download/150020815. Acesso em: 16 ago. 2019.

RODRIGUES, A. D.’I. A composição em Tupi. Separata de Logos, ano VI, n. 14. Curitiba, p. 1-8, 1951. Disponível em: http://biblio.wdfiles.com/local--files/rodrigues-1951-composicao/rodrigues_1951_composicao.pdf. Acesso em: 20 jun. 2019.

SAMPAIO, T. O tupi na geografia nacional. 3. ed. Bahia: Secção Graphica da escola de Aprendizes Artificies, 1928.

SAMPAIO, T. O tupi na geografia nacional. 5. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1987.

TIBIRIÇÁ, L. C. Dicionários de Topônimos de Origem Tupi: significado dos nomes geográficos de origem tupi. São Paulo: Traço Editora, 1985.

TIBIRIÇÁ, L. C. Dicionário Guarani Português. São Paulo: Traço Editora, 1989.

Téléchargements

Publié-e

2020-05-01

Comment citer

Silva, C. A. do N. da, & Isquerdo, A. N. (2020). L’hypothèse de la «soudure» dans la formation de toponymes autochtones monolexicaux à structure polylexique dans la langue d’origine. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 49(1), 241–264. https://doi.org/10.21165/el.v49i1.2698

Numéro

Rubrique

Artigos