Protagonismo juvenil e práticas semióticas: exame de algumas propostas da teoria
DOI :
https://doi.org/10.21165/el.v48i3.2222Mots-clés :
práticas semióticas, protagonismo juvenil, narratividade, ação, educaçãoRésumé
Neste artigo, examinamos algumas das principais propostas teóricas da área da semiótica no que diz respeito às práticas. Realizamos tal empreendimento com vistas a um diálogo teórico com a metodologia educativa do protagonismo juvenil, cuja popularidade aumentou nas últimas décadas no Brasil. Em um primeiro momento, descrevemos a proposta de Fontanille, que depreende diferentes níveis de imanência nas manifestações textuais. Em seguida, dedicamo-nos a observar a teoria de Landowski, cujas formulações visam dar conta de diferentes regimes de interação, integrando à teoria noções como risco e programação. Por fim, recuperamos algumas propostas de Greimas no tocante ao estudo da gestualidade, vendo-as em perspectiva com postulações feitas por Tatit.
Téléchargements
Références
BAILLY, A. Dictionnaire Grec-Français. Paris: Hachette, 1935. Disponível em: https://archive.org/details/BaillyDictionnaireGrecFrancais. Acesso em: 01 jul. 2018.
COSTA, A. C. G. da. Juventude popular urbana: educação, cultura, trabalho: a parceria entre ONGs de base comunitária e empresas: o case ACJ Brasil United-Way. São Paulo: Associação Caminhando Juntos – ACJ, 2007.
COSTA, A. C. G. da. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000.
DELORS, J. et al. Educação, um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI. Brasília: Setor de Educação da Rep. da Unesco no Brasil, Fund. Faber-Castell, 2010. Tradução G. J. de Freitas Teixeira. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf. Acesso em: 28 jan. 2018.
FONTANILLE, J. Pratiques sémiotiques. Paris: Presses Universitaires de France, 2008.
LANDOWSKI, E. Interações arriscadas. Tradução L. H. O. da Silva. São Paulo: Estação das Letras e Cores: Centro de Pesquisas Sociossemióticas, 2014.
GREIMAS, A. J. Sobre o sentido II: ensaios semióticos. Tradução D. Ferreira da Cruz. São Paulo: Nankin: Edusp, 2014.
GREIMAS, A. J. Da imperfeição. Tradução A. C. de Oliveira. São Paulo: Hacker Editores, 2002.
GREIMAS, A. J. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Tradução A. C. Cruz Cesar et al. Petrópolis: Vozes, 1975.
GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J Dicionário de semiótica. 2. ed. 1. reimp. Tradução A. Dias Lima et al. São Paulo: Contexto, 2012.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S. Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2. reimp. Rio de Janeiro: Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, Objetiva, 2007.
PORTELA, J. C.; SCHWARTZMANN, M. N. A noção de gênero em semiótica. In: PORTELA, J. C. et al. (org.). Semiótica: identidade e diálogos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.
p. 69-95.
PORTELA, J. C. et al. (org.). Semiótica: identidade e diálogos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 69-95.
TATIT, L. Semiótica à luz de Guimarães Rosa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2010.
TATIT, L Todos entoam: ensaios, conversas e lembranças. 2. ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2014.
ZILBERBERG, C. Razão e poética do sentido. Tradução I. C. Lopes; L. Tatit e W. Beividas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.