Uma festa de princesa para a Gata Borralheira
Mots-clés :
sociossemiótica, formas de vida, adolescente moderna, enunciador e enunciatário, classes sociais diferentes.Résumé
Com base na teoria semiótica greimasiana e no pensamento de Eric Landowski (2002), que em seus estudos de semiotização do comportamento social expõe o fato de a sociedade excluir aqueles que não são semelhantes aos que pertencem aos grupos considerados referenciais, analisamos neste trabalho como o enunciador dos periódicos brasileiros Capricho e Atrevida constrói seu(s) enunciatário(s). Na construção textual, notamos que o enunciador faz uso de figuras que nos permitem visualizar formas de vida euforizadas. No entanto, pretendemos verificar se há figuras que denotem o fato de tais periódicos serem direcionados a enunciatários
de classes sociais diferentes, em virtude da construção de uma forma de vida disfórica, ou seja, segregada ou excluída.