A grafia usada nos livros didáticos oitocentistas: representação pseudoetimológica ou etimologizante?

Autores/as

  • Monalisa dos Reis Aguiar Universidade do Estado da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil

Palabras clave:

ortografia, pseudoetimologia, etimologizante

Resumen

Neste trabalho, por meio de análise dos vocábulos utilizados nos livros didáticos de maior circulação no Brasil oitocentista, objetivamos verificar em que medida a grafia do período pode realmente ser considerada pseudoetimológica, conforme considera parte da literatura sobre o assunto. Para tanto, apoiados nos pressupostos teóricos da História das Ideias Linguísticas, examinamos vocábulos retirados de três livros didáticos direcionados ao ensino primário da época: Cartilha da Infância; Cartilha Nacional; e Primeiro Livro de Leitura. No percurso metodológico, seguimos os princípios propostos por Auroux (1992, p. 13): a definição puramente fenomenológica do objeto; a neutralidade epistemológica; e o historicismo moderado. Sendo assim, a ortografia não foi vista como um objeto de natureza estável; ao contrário, foi vista levando-se em conta a diversidade e os saberes sobre ela constituídos, pois, por ser um produto histórico, a ortografia é resultante da interação entre as tradições e contexto.

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Publicado

2015-04-21

Cómo citar

Reis Aguiar, M. dos. (2015). A grafia usada nos livros didáticos oitocentistas: representação pseudoetimológica ou etimologizante?. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 43(01), 188–200. Recuperado a partir de https://revistadogel.emnuvens.com.br/estudos-linguisticos/article/view/430

Número

Sección

Historiografia Linguística