Considerações sobre o ensino da Fonética Forense para estudantes de Letras e Linguística

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v50i1.3109

Palabras clave:

ensino de Fonética Forense, formação em Letras e Linguística, relato de experiência.

Resumen

Este artigo é um relato do curso introdutório “Iniciação à Fonética Forense” ministrado pelos autores na I Escola de Estudos Linguísticos do GEL. No artigo, apresentamos os conteúdos trabalhados no curso, as adaptações feitas para adequá-lo à modalidade remota e as atividades propostas aos participantes. Considerações sobre a formação típica dos participantes, feitas a partir das respostas dadas às atividades do curso, são associadas aos conhecimentos necessários para atuar na área de Fonética Forense. A formação em Letras e/ou Linguística torna estudantes e pesquisadores dessas áreas sensíveis para fenômenos linguísticos e os equipa com vocabulário técnico fundamental para a pesquisa e o trabalho nessa área. Como forma de melhor preparar egressos desses cursos para atuação em Fonética Forense, consideramos essencial ampliar o espaço dado a disciplinas de Fonética e Fonologia, bem como valorizar a temática da variação linguística na grade curricular desses cursos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Pablo Arantes, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo, Brasil

Departamento de Letras

Citas

AGUILERA, V. de A.; MILANI, G. A. L.; MOTA, J. A. (ed.). Projeto Atlas Lingüístico do Brasil – Documentos I. Salvador: ILUFBA–EDUFBA, 2004.

ARANTES, P. Parantes/porcentagem_palavras: Initial release. [s.l.] Zenodo, 2020. Disponível em: https://github.com/parantes/porcentagem_palavras. Acesso em: 05 mar. 2021.

BARBOSA, P. A.; CARRENHO, J. M.; CAZUMBA, L. A. F.; CONSTANTINI, A. C.; MACHADO, A. P.; PASSETTI, R. R.; SANCHES, A. P.; SILVA, B. A. Protocolo Geral para Exame de Comparação de Locutor. Campinas: Grupo de Estudos em Fonética Forense (GEFF), IEL/Unicamp, 2018. Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1I-bcm5uVLgaiZDQpci8agkJMf2fdULXf. Acesso em: 05 mar. 2021.

BOERSMA, P. Praat, a system for doing phonetics by computer. Glot International, v. 5, n. 9/10, p. 341-345, 2001.

BRESCANCINI, C. R.; GONÇALVES, C. S. O peso da evidência sociofonética na perícia de Comparação de Locutor. In: BARBOSA, P. A.; CAZUMBA, L. A. F.; CONSTANTINI, A. C.; MACHADO, A. P.; PASSETTI, R. R.; SANCHES, A. P. (org.). Análise Fonético-Forense: em tarefa de Comparação de. Locutor. Campinas: Millenium Editora, 2020. p. 67-87.

CASTILHO, A. T. de. Informações sobre o Projeto de Estudo da Norma Urbana Lingüística Culta (Projeto NURC). Cadernos de Estudos Lingüísticos, v. 6, p. 187-190, 1984.

ERIKSSON, A. Tutorial sobre Fonética Forense. ReVEL, v. 12, n. 23, p. 297-322, 2014.

FRASER, H. Issues in transcription: factors affecting the reliability of transcripts as evidence in legal cases. Forensic Linguistics, v. 10, n. 2, p. 203-226, 2003.

LAVER, J. The phonetic description of voice quality. New York: Cambridge University Press, 1980.

NOLAN, F. The Phonetic Bases of Speaker Recognition. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1993.

ROBERTSON, B.; VIGNAUX, G. A.; BERGER, C. E. H. Interpreting Evidence: Evaluating Forensic Science in the Courtroom. Oxford: John Wiley & Sons Inc, 2016.

VANDRESSEN, P. O Projeto Varsul: avaliação e perspectivas sobre pesquisas do português falado na Região Sul. Encontro Nacional sobre Língua Falada e Ensino. Anais... Maceió: EDUFAL, 1995.

WATT, D.; BURNS, J. Verbal descriptions of voice quality differences among untrained listeners. York Papers in Linguistics, v. 12a, p. 1-28, jun. 2012.

Publicado

2021-04-29

Cómo citar

Passetti, R. R., & Arantes, P. (2021). Considerações sobre o ensino da Fonética Forense para estudantes de Letras e Linguística. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 50(1), 357–383. https://doi.org/10.21165/el.v50i1.3109

Número

Sección

Artigos