Bivocalidade científico-poética em uma seleção de poemas de Arnaldo Antunes
DOI:
https://doi.org/10.21165/el.v46i1.1538Palabras clave:
heterodiscurso, Arnaldo Antunes, Bakhtin, Volochínov, GuilbertResumen
Arnaldo Antunes é conhecido por combinar as criações lexicais com recursos gráficos e sonoros, explorando uma linguagem verbi-voco-visual em termos de James Joyce. A poesia concreta, gênero discursivo escolhido pelo autor, transcende os limites das forças criadoras descritas por Bakhtin como a centrípeta, encontrada no poema, e a centrífuga, observada nos campos discursivos e no heterodiscurso do romance, o que permite problematizar a linguagem criativa do poeta que acessa discursos do campo científico por meio de uma arte discursivamente responsiva. Esse artigo tem como objetivos estudar a expressividade em uma seleção de poemas, mapeando os neologismos semânticos sintagmáticos resultantes de uma nova motivação e uso em novos contextos, aliada à noção de signo ideológico e escrutinar discursos relativos aos campos ideológicos, levando em conta a linguagem verbovocovisual.
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