The semiology of aphasia from a social-historical-cultural perspective: case study analysis
Keywords:
neurolinguistics, semiology, case studiesAbstract
The main purpose of this paper is to present a synthesis about the major contributions of researches dedicated to semiological items in aphasia within the field of Neurolinguistics developed at IEL/Unicamp, since the decade of 1980, especially the effort to reframe or propose replacements of semiological items. The necessity of researching this topic is justified, among other issues, by the recurrent pathologizing of some phenomena that are actually normal. If, on the one hand, the terminology is needed for communication between researchers or clinicians of a scientific field, on the other hand, it has been generally biased by prejudiced positions regarding the linguistic production of subjects affected by pathologies.
Downloads
References
ALGAVE, D. P. Alterações de linguagem nas epilepsias: um estudo neurolinguístico. Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, 2012.
AMORIM, A. B. A. de. A semiologia das afasias: contribuições de uma abordagem enunciativo-discursiva. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
ANNUNCIATO, N. Plasticidade neuronal e reabilitação. In: Temas em neuropsicologia e neurolinguística. São Paulo: Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNp), 1995
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BEILKE, H. M. B. Linguagem e memória na doença de Alzheimer: contribuições da neurolinguística para a avaliação de linguagem. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1995.
CANOAS-ANDRADE, R. Questões neuropsicológicas e neurolinguísticas de uma afasia fluente/ progressiva: inferências a partir de um estudo de caso para a clínica fonoaudiológica. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
CAPLAN, D. Neurolinguistics and linguistic aphasiology. Nova Iorque: Cambridge University Press, 1993 [1987].
CAZAROTTI-PACHECO, M. O Discurso Narrativo nas Afasias. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.
COUDRY, M. I. H. Diário de Narciso – discurso e afasia. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1986.
COUDRY, M. I. H. Diário de Narciso – discurso e afasia. São Paulo: Martins Fontes, 2001 [1988].
COUDRY, M. I. H. O que é dado em Neurolingüística. In: CASTRO, M. F. (Org.) O método e o dado no estudo da linguagem. Campinas: Editora da Unicamp, 1986.
COUDRY, M. I. H.; POSSENTI, S. Avaliar Discursos Patológicos. Cadernos de Estudos Linguísticos, n. 5, p. 99-109, 1983.
DAMASIO, H. et al. Neural Correlates of Naming Actions and of Naming Spatial Relations. Neuroimage, v. 113, p. 1053-1064, 2001.
DEFFANTI, B. L. Produção escrita e inclusão escolar: um estudo neurolinguístico. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 1998.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
FRANCHI, C. Hipóteses para uma teoria funcional da linguagem. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1977.
FUGIWARA, R. V. E. Questões relativas às dificuldades de compreensão nas afasias: abordagem Neurolinguística. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.
GUINDASTE, R. M. G. O agramatismo: um estudo de caso em português. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996.
JUSTO, J. M. V. N. Aquisição tardia de uma língua e seus efeitos sobre o desenvolvimento cognitivo dos surdos. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
KEMMERER, D. et al. Patterns of dissociation in the processing of verb meanings in brain-damaged subjects. Language and Cognitive Processes, v. 16, n.1), p. 1-34, 2001.
KLEPPA, L. Preposições ligadas a verbos na fala de uma criança em processo de aquisição de linguagem e de dois sujeitos agramáticos em processo de reconstrução de linguagem ou “Eu e você? Diferente”. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
KOLK, H. A time-based approach to agrammatic production. Brain and Language, v. 50, p. 282-304, 1995.
KOLK, H. A Syntactic impairment is the bottleneck to communication in nonfluent aphasia. Aphasiology, v. 15, p. 381-385, 2001a.
KOLK, H. A Does agrammatic speech constitute a regression to child language? A three-way comparison between agrammatic, child and normal ellipsis. Brain and Language, v. 77, p. 340-351, 2001b.
KOLK, H. A How language adapts to the brain: An analysis of agrammatic aphasia. In: PROGOVAC, L. et al. (Ed.) The syntax of nonsententials: Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 2006. p. 229-258.
KOLK, H. A Variability is the hallmark of aphasic behaviour: Grammatical behaviour is no exception. Brain and Language, v. 101, p. 99-102, 2007.
KOLK, H.; HEESCHEN, C. Adaptation symptoms and impairment symptoms in Broca’s aphasia. Aphasiology, v. 4, n. 3, p. 221-232, 1990.
KOLK, H.; HELING, G.; KEYSER, A. Agrammatism in Dutch: two case studies. In: MENN, L.; OBLER, L. K. (Ed.) Agrammatic aphasia. Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 1990. p. 179-280.
KOLK, H.; HOFSTEDE, B. T. M. The choice for ellipsis: a case study of stylistic shifts in an agrammatic speaker. Brain and Language, v. 47, p. 505-507, 1994.
KOLK, H.; VAN GRUNSVEN, M. J. F. Agrammatism as a variable phenomenon. Cognitive Neuropsychology, v. 2, n. 4, p. 347-384, 1985.
KOLK, H.; VAN GRUNSVEN M.; KEYSER, A. On parallelism between production and comprehension in agrammatism. In: M. L. KEAN. Agrammatism. London: Academic Press Inc., 1985. p. 165-206.
KOTIK-FRIEDGUT, B. Development of the Lurian Approach: A Cultural Neurolinguistic Perspective. Neuropsychology Review, v. 16, n. 1, p. 43-52, 2006.
LURIA, A. R. The Working Brain. London: Penguin Books, 1981.
LURIA, A. R. Neuropsychological studies in aphasia. Amsterdam: Sweets & Zeitlinger B. V., 1977.
MAZUCHELLI, L. O efeito de práticas sociais com leitura e escrita em um caso de afasia progressiva: (re)encontros. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.
MECACCI, L. Conhecendo o cérebro. São Paulo: Nobel, 1984.
MICELI, G. Disorders of single word processing. J Neurol, v. 248, n. 8, p. 658-664, 2001.
MORATO, E. M. A semiologia das afasias: perspectivas linguísticas. São Paulo: Cortez, 2010.
NOVAES-PINTO, R. do C. Agramatismo: uma contribuição para o estudo do processamento normal da linguagem. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1992.
NOVAES-PINTO, R. do C. Agramatismo e processamento normal da linguagem. Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 32, p. 73-85, 1997.
NOVAES-PINTO, R. do C. Uma contribuição do estudo discursivo para uma análise crítica das categorias clínicas. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.
NOVAES-PINTO, R. do C. Cérebro, linguagem e funcionamento cognitivo na perspectiva sócio-histórico-cultural: inferências a partir do estudo das aphasias. Letras de Hoje. Porto Alegre: v. 47, n. 1, p. 55-64, 2012.
NOVAES-PINTO, R. C.; SANTANA, A. P. O. Semiologia das afasias: uma discussão critica. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 22, p. 413-421, 2009.
PORTER, R. Expressando sua enfermidade: a linguagem da doença na Inglaterra Georgiana. In: BURKE, P.; PORTER, R. (Org.) Linguagem, indivíduo e sociedade: história social da linguagem. São Paulo: Editora da Unesp, 1993. p. 365-394.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SACKS, O. Entrevista ao Programa Roda Viva. TV Cultura, 1997. Disponível em: <https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=oliver%20sacks%20roda%20viva>. Acesso em abr. 2012.
SOBRAL, A. Ato/atividade e evento. In: BRAIT, B. Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
SOUZA-CRUZ. T. C. Em briga de marido e mulher ninguém mete... o garfo: estudo discursivo da produção de parafasias literais e semânticas. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.
TRANEL, D. et al. Neural correlates of naming animals from their characteristic sounds. Neuropsychology, v.41, n. 7, p. 847-854, 2003.
VALIANTE, J. B. G. Língua Brasileira de Sinais: reflexões sobre a sua oficialização como instrumento de inclusão dos surdos. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
VYGOTSKY, L. Development of Higher Mental functions. Moscou. Academia Pedagogical Sciences, 1960.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo. Martins Fontes, 1983.