Investigar a interação no autismo a partir de uma perspectiva linguístico-interacional

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DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v54i1.4028

Resumo

Este artigo discute os subsídios de uma perspectiva linguístico-interacional êmica para a investigação da interação e da linguagem-em-interação no autismo. Primeiramente são apresentados os pressupostos de uma perspectiva êmica e do método interpretativo dos participantes conforme o campo de estudos da Análise da Conversa Etnometodológica. Em um segundo momento, são analisadas duas situações interativas envolvendo crianças autistas e adultos não-autistas, com ênfase na forma como os participantes lidam interacionalmente com produções verbais de crianças autistas que não correspondem a um repertório linguístico convencionalizado. As análises oferecem um enfoque sobre práticas de reparo. Por fim, discute-se a manutenção intersubjetiva de uma interação quando um dos participantes têm limitações na produção verbal.
Palavras-chave: autismo; intersubjetividade; perspectiva êmica; modelo social da deficiência.

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Biografia do Autor

Fernanda Miranda Cruz, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Guarulhos, São Paulo, Brasil

Docente do departamento de Letras, Escola de Filoofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo. Coordenadora do Núcleo de Cultura Corpo e Arte- NUCCA.  área de estudos: linguagem, interação social, corpo e cognição.

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Publicado

17-12-2025

Como Citar

Cruz, F. M. (2025). Investigar a interação no autismo a partir de uma perspectiva linguístico-interacional. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 54(1), 58–78. https://doi.org/10.21165/el.v54i1.4028

Edição

Seção

Artigos