A alternância entre “mas” e “só que” nas variedades de português brasileiro de Nova Iguaçu e do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.21165/el.v50i2.2960Palavras-chave:
só que, mas, variação linguística, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu.Resumo
Investiga-se a variação entre a conjunção mas e a perífrase conjuncional só que, com a finalidade de verificar qual é o estatuto desse fenômeno variável; e delimitar as motivações que favorecem a escolha de só que frente à de mas. Adotando o referencial teórico da Sociolinguística variacionista, utilizam-se amostras do Corpus Concordância (UFRJ). De acordo com a análise dos dados, foi possível propor as seguintes ilações: (a) que a variação entre as formas está, ainda, em um estágio inicial, sendo, portanto, estável; e (b) que o uso de só que está condicionado, principalmente, à função de operador discursivo, ou à função de marcador de turno conversacional; e a verbos que denotam processos materiais, processos verbais e processos mentais.
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