A produção textual no ensino de língua: sujeitos leitores, autores e tradutores em construção
Palavras-chave:
ensino de língua, processos de leitura, processos parafrásticosResumo
Este artigo versa sobre o processo de ensino da produção textual, o que implica considerar os vários fatores aí envolvidos, entre eles, os objetivos visados nesse processo. Questão norteadora das demais, esses objetivos alteraram-se, acompanhando o papel atribuído ao ensino, que de reprodutivo passa a produtivo ou construtivo. Nessa perspectiva construtivista, propomos abordar o exercício de produção textual com base nos pressupostos da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE), por meio do princípio da invariância linguística sobre a qual se afloram as variações linguísticas. É desse lugar que a TOPE dialoga com os objetivos construtivos do ensino da produção textual, e será desse lugar, então, que nos propomos a defender que esse ensino seja abordado como um exercício de tradução no qual o aluno é chamado a atuar como leitor e autor.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
CULIOLI, A. Pour une linguistique de l’enónciation: operations et representations. Paris: Ophrys, 1990. v. 1.
CULIOLI, A. Pour une linguistique de l’enónciation: formalisation et opérations de repérage. Paris: Ophrys, 1999a. v. 2.
CULIOLI, A. Pour une linguistique de l’enónciation: domaine notionnel. Paris: Ophrys, 1999b. v. 3.
CULIOLI, A. Variations sur la linguistique. Paris: Klincksieck, 2002.
ONOFRE, M. B. A produção de texto no ensino de língua: processos de leitura. Anais do SIELP., Uberlândia, v. 2, n. 1, 2012.
REZENDE, L. M. Atividade epilinguística e o ensino de língua portuguesa. Revista do GEL, S. J. do Rio Preto, v. 5, n. 1, p. 95-108, 2008.