O SENTIDO PRODUZIDO PELO VERBO AUXILIAR/CÓPULA ANDAR EM PORTUGUÊS BRASILEIRO

Autores

  • Roberlei Alves Bertucci Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palavras-chave:

Aspecto verbal. Verbos auxiliares. Duratividade. Iteratividade.

Resumo

Este trabalho se propõe a analisar a contribuição semântica de andar para o sentido das sentenças em que ocorre, nos contextos de auxiliaridade e cópula. Tomando por base noções relativas ao modo como tempo e aspecto são expressos nas línguas naturais, procuramos associar a andar o papel de verbo de aspecto gramatical, que relaciona o momento de referência e o momento de evento em uma dada sentença. Assumimos, aqui, que andar requer um momento de referência durativo e essa exigência tem feito com que pesquisas anteriores concluíssem que o papel desse verbo, nos contextos aqui discutidos, fosse o de marcar a duração/iteração do evento em si. No entanto, como deixamos claro neste trabalho, sentenças como A raposa andou matando uma galinha são aceitáveis em português brasileiro, sem que seja possível se atribuir a ela a descrição de um evento durativo. Assim, vamos defender que a duração é relativa ao momento de referência e não ao evento em si.

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Biografia do Autor

Roberlei Alves Bertucci, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Professor do Departamento Acadêmico de Comunicação e Linguagem e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem.

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Publicado

17-09-2015

Como Citar

Bertucci, R. A. (2015). O SENTIDO PRODUZIDO PELO VERBO AUXILIAR/CÓPULA ANDAR EM PORTUGUÊS BRASILEIRO. Revista Do GEL, 12(1), 139–167. Recuperado de https://revistadogel.emnuvens.com.br/rg/article/view/408

Edição

Seção

Artigos