Memória e metaficção em "A resistência", de Julián Fuks

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21165/gel.v16i2.2765

Palavras-chave:

Memória. Acontecimento. Semiótica tensiva. Metaficção.

Resumo

Este artigo analisa o romance A resistência, de Julián Fuks (2015), com base no instrumental teórico da semiótica francesa. No texto, observam-se duas narrativas imbricadas: o relato das memórias do narrador sobre a vida pretérita familiar, marcada pela adoção de uma criança durante a ditadura militar argentina, e o relato sobre a elaboração do romance. Nosso objetivo é apreender o modo como o narrador protagonista constrói suas memórias e as estratégias que utiliza para construir a obra literária, de caráter metaficcional. Utilizamos especialmente o conceito de acontecimento, desenvolvido por Claude Zilberberg (2011), de memória do acontecido e memória-acontecimento, estabelecidos por Mariana Luz Pessoa de Barros (2015), com a finalidade de desvelar a forma de elaboração dos sentidos do romance.

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Biografia do Autor

Graciely Andrade Miranda, Mestre em Linguística pela Universidade de Franca (2019). Professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Geralda Carvalho de Souza. Professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal Odílio Fernandes de Frutal - MG

Professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Geralda Carvalho de Souza.  Professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal Odílio Fernandes de Frutaal - MG

Vera Lucia Rodella Abriata, UNIFRAN

Docente do PPG Linguística da Universidade de Franca (UNIFRAN). Docente dos Cursos de Letras e de Pedagogia.(UNIFRAN)

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Publicado

30-12-2019

Como Citar

Miranda, G. A., & Abriata, V. L. R. (2019). Memória e metaficção em "A resistência", de Julián Fuks. Revista Do GEL, 16(2), 95–110. https://doi.org/10.21165/gel.v16i2.2765

Edição

Seção

Artigos