A MORTE EM HILDA HILST

Autores

  • Joseane Aguiar Novais Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Marcello Moreira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.21165/gel.v14i2.1796

Palavras-chave:

Hilda Hilst - poesia - morte

Resumo

O presente artigo discorre acerca do livro Da morte. Odes mínimas, de Hilda Hilst, ressaltando especificamente o tratamento dado à morte em suas pequenas odes, estas que fazem parte de uma obra perturbadora em virtude do posicionamento singular da criatura que as escreveu, denominada pela crítica como voluptuosa. No referido livro, a autora trata da finitude da vida de maneira singular, pensando-a sem querer ultrapassá-la, ressaltando seu processo lento e contínuo, que coroa toda uma existência e que é algo íntimo, sereno e natural. Visão bastante distinta daquela pessimista apresentada durante toda uma tradição, onde a mesma era vista como sombria, dolorosa, algo que provoca temor. 

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Biografia do Autor

Joseane Aguiar Novais, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Graduada em Letras Modernas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, especialista em Teoria e História Literária também pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e mestre em Memória: Linguagem e Sociedade da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Marcello Moreira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Possui graduação em Letras Vernáculas e Orientais pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em Filologia e Língua Portuguesa (1994) e doutorado em Literatura Brasileira pela mesma Universidade (2000). Atualmente é professor pleno da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Desenvolve pesquisa sobre teorias da edição, com ênfase na história e crítica de métodos editoriais dos séculos XIX e XX, como os de Karl Lachmann e de Joseph Bédier. Desenvolve por ora pesquisa sobre as relações entre filologia e campo historiográfico, além de uma outra, com João Adolfo Hansen, sobre a oratória no Império Português - séculos XVI e XVII. Há anos pesquisa a cultura da manuscritura no mundo luso-brasileiro com o fim de descrever práticas e agentes da cultura escribal, assim como o funcionamento de artefatos bibliográficos-textuais, como cancioneiros poéticos e livros de mão de vária natureza. Ganhou com seu livro Critica Textualis in Caelum Revocata? Uma Proposta de Edição e Estudo da Tradição de Gregório de Matos e Guerra (Edusp, 2011) o Prêmio Jabuti na categoria "crítica literária", e também o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críicos de Arte (2015) pela edição e estudo da poesia atribuída a Gregório de Matos e Guerra, em co-autoria com João Adolfo Hansen. Tais edição e estudo foram indicados ao Prêmio Jabuti de 2015.

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Publicado

03-09-2017

Como Citar

Novais, J. A., & Moreira, M. (2017). A MORTE EM HILDA HILST. Revista Do GEL, 14(2), 12–26. https://doi.org/10.21165/gel.v14i2.1796

Edição

Seção

Artigos