Publicidade e discurso: uma leitura sobre as relações de poder e a individua(liza)ção do sujeito

Autores

  • Renata Corrêa Coutinho Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

Palavras-chave:

análise de discurso, discurso publicitário, interpelação do sujeito

Resumo

O presente trabalho apresenta algumas reflexões que estamos realizando em torno do objeto empírico que tomamos como constituinte do arquivo de nosso estudo de doutoramento em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria: o discurso publicitário audiovisual veiculado no Brasil para venda de automóveis, uma vez que nele observamos a interpelação do sujeito em indivíduo, ou seja, a individua(liza) ção do sujeito posto como responsável por suas escolhas e seu destino, tal qual propõe Haroche (1992) e Orlandi (2005) acerca do sujeito contemporâneo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

COMERCIAL Respeitável: Fiat Linea. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=JrXmHHkncFI> Acesso em: 20 nov. 2012.

COMERCIAL Procura-se: Honda New Fit. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-_EC5qnsewg>. Acesso em: 20 nov. 2012.

CONTEÚDO aberto. Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Conteúdo_aberto&oldid=15696001>. Acesso em: 5 dez. 2012.

DICIONÁRIO Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2010. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/>. Acesso em: 25 nov 2012.

GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido: um estudo histórico e enunciativo da linguagem. Campinas, SP: Pontes, 2005.

HAROCHE, Claudine. Fazer dizer, querer dizer. Tradução de Eni Pulcinelli Orlandi. São Paulo: Hucitec, 1992.

JAMESON, Fredric. O pós-modernismo e o mercado. In: ZIZEK, Slavoj (Org.). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. Campinas, SP: Pontes, 2005.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso em análise: sujeito, sentido, ideologia. Campinas, SP: Pontes, 2012.

PÊCHEUX, Michel. Análise automática do discurso (AAD-69). In: GADET, F.; HAK, T. (Org.). Por uma análise automática do discurso. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.

PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. 4. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009.

PÊCHEUX, Michel. Ler o arquivo hoje. In: ORLANDI, Eni Pulcinelli et al. (Org.). Gestos de leitura da história no discurso. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010.

PÊCHEUX, Michel. Foi 'propaganda' o que você disse?. In: ORLANDI, Eni Pulcinelli (Org.). Análise de discurso: Michel Pêcheux. 3. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2012.

PETRI, Verli. Michel Pêcheux e a teoria do discurso nos anos 60. Conferência de abertura da Semana Acadêmica de Letras da UFSM, Santa Maria, RS: UFSM, 2006.

PETRI, Verli. Por um acesso fecundo ao arquivo. Letras, n. 21, Santa Maria, RS: UFSM, 2010.

PETRI, Verli. Algumas reflexões sobre o sujeito nos estudos da linguagem. Revista Línguas e Instrumentos Linguísticos, Campinas, n. 13/14, [s.d.].

REBOUÇAS, Fernando. História da Honda. Infoescola. 2008. Disponível em: <http://www.infoescola.com/multinacionais/historia-da-honda/>. Acesso em: 27 nov. 2012.

SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

STRINGHINI, João. Dicionário Stringhini – dicionário de termos e expressões em marketing. Porto Alegre: Sul Editores, 2007.

VESTERGAARD, Torben; SCHRODER, Kim. A linguagem da propaganda. Tradução de João Alves dos Santos. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

ŽIŽEK, Slavoj. Primeiro como tragédia, depois como farsa. Tradução de Maria Beatriz de Medina. São Paulo: Boitempo, 2011.

Publicado

2015-06-14

Como Citar

Corrêa Coutinho, R. (2015). Publicidade e discurso: uma leitura sobre as relações de poder e a individua(liza)ção do sujeito. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 43(3), 1298–1307. Obtido de https://revistadogel.emnuvens.com.br/estudos-linguisticos/article/view/524

Edição

Secção

Análise do Discurso