Memória de brincadeira: o dito e o não dito nas brincadeiras de escola

Autores

  • Cidarley Grecco Fernandes Coelho Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Análise de Discurso, Memória, Tecnologia

Resumo

Este trabalho analisa discursivamente vídeos do portal e a descrição na fanpage do projeto Memórias do Futuro, que, com o propósito de não deixar se perder as memórias de infância, armazena, divulga e faz circular práticas do brincar, em um discurso de preservação, e para isso utiliza tecnologias móveis. A análise em questão mostra a relação dos sujeitos com o uso da tecnologia para registro nas práticas educativas, e refl ete sobre o discurso que nesse projeto é atravessado pela “memória metálica” (ORLANDI, 2010), na qual os sentidos de brincar, de ontem e de hoje, se cristalizam, e se produzem na evidência de uma necessidade constante de estocagem, enquanto preservação e não historicidade. Para analisar discursivamente as formulações do projeto, os não ditos, o apagamento de sentidos, é preciso estabelecer uma relação de sentido na materialidade do “silêncio signifi cante” (ORLANDI, 1995).

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Referências

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Publicado

2016-03-11

Como Citar

Fernandes Coelho, C. G. (2016). Memória de brincadeira: o dito e o não dito nas brincadeiras de escola. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 44(3), 962–971. Obtido de https://revistadogel.emnuvens.com.br/estudos-linguisticos/article/view/1029

Edição

Secção

Análise do Discurso