A anáfora de 3ª pessoa em esfera escolar: clítico acusativo, pronome pleno, nulo e NPs plenos
DOI:
https://doi.org/10.21165/el.v52i3.3686Resumo
O estudo investiga o uso da anáfora pronominal de 3ª pessoa na aquisição da língua escrita por estudantes do Ensino Fundamental, Médio e Superior, em perspectiva comparada e transversal. A análise parte dos resultados do estudo experimental de Pires (2015), que examinou a ocorrência de clíticos acusativos de 3ª pessoa, e variantes (pronome forte, nulo e SN pleno), tendo como referência a hipótese do desenvolvimento da escrita como um tipo de segunda língua (L2), nos termos de Kato (2005, 2011), com acesso à GU, conforme White (2003). As sentenças escritas foram obtidas pela técnica experimental denominada produção eliciada e semiestruturada (Thornton, 1988), com foco em textos formais narrativo-descritivos e adotando perspectiva transversal. O estudo avança no sentido de demonstrar a transferência das propriedades do português oral (L1), no estágio inicial da aquisição da escrita-padrão do PB (L2) por estudantes do ensino fundamental, por um lado, além da ocorrência do clítico em contextos sintáticos não disponíveis, seja no input do português escrito (língua alvo), seja no português oral (L1), por outro.
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