Além das margens, aquém da tradição: a sonetística de Douglas Diegues

Autores/as

  • Rosana Cristina Zanelatto Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v46i3.1579

Palabras clave:

sonetos, portunhol selvagem, literatura brasileira

Resumen

Tendo como corpus de análise poemas incluídos em "Dá gusto andar desnudo por estas selvas – Sonetos Salvajes" (2002) e "Uma flor na solapa da miséria" (2005), de Douglas Diegues, o objeto deste artigo é a sonetística do poeta e sua capacidade de apresentar as potencialidades e as limitações das formas literárias e linguísticas. O soneto é, a um só tempo, mostra da saturação pela recorrência quase exaustiva a uma fôrma e da capacidade autorreferente de expressar as tensões que residem na constituição tanto do fazer, quanto do espaço poético.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANDRADE, C. D. de. A rosa do povo. 20. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2000.

ANTUNES, A. L. As naus. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

ÁVILA, M. Douglas Diegues por Myriam Ávila. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012. (Coleção Ciranda da Poesia).

DIEGUES, D. Dá gusto andar desnudo por estas selvas – Sonetos Salvajes. Curitiba: Travessa dos Editores; Imprensa Oficial do Paraná, 2002.

_______. Uma flor na solapa da miséria. Buenos Aires: Eloísa Cartonera, 2005.

_______. Viagem ao orvalho em chamas. In: DIEGUES, D. (Org.). Kosmofonia Mbya Guarani. São Paulo: Mendonça & Provazi Ed.; Campo Grande: FIC, FCMS, SEC/MS, 2006. (o morto q fabla)

DUCROT, O.; TODOROV, T. Dicionário Enciclopédico das Ciências da Linguagem. Tradução de Alice Kyoko Miyashiro et al. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.

FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna (da metade do século XIX a meados do século XX). Tradução de Marise M. Curioni e Dora Ferreira da Silva. 2. ed. São Paulo: Duas Cidades, 1991.

FURLANETTO, E. C. Fronteira. In: FAZENDA, I. (Org.). Dicionário em Construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001. p. 165-167.

KAVÁFIS, K. Reflexões sobre poesia e ética. Tradução de José Paulo Paes. São Paulo: Ática, 1998.

LAUSBERG, H. Elementos de retórica literária. Tradução de R. M. Rosado Fernandes. 4. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkin, 1993.

MELO E SILVA, J. de. Fronteiras Guaranis. Atual. e notas de Hildebrando Campestrini. 2. ed. Campo Grande: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso doSul, 2003.

RÉE, J. Heidegger. História e verdade em Ser e Tempo. Tradução de José Oscar de Almeida Marques e Karen Volobuef. São Paulo: Editora da UNESP, 2000. (Coleção Grandes Filósofos).

STAIGER, E. Conceitos fundamentais da poética. Tradução de Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1974.

Publicado

2017-11-21

Cómo citar

Santos, R. C. Z. (2017). Além das margens, aquém da tradição: a sonetística de Douglas Diegues. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 46(3), 1073–1084. https://doi.org/10.21165/el.v46i3.1579

Número

Sección

Literatura Brasileira