Ausência de assimilação de vozeamento no português como L2 por anglófonos – uma análise via Teoria da Otimidade
Palabras clave:
Português como segunda língua, fonologia segmental, Teoria da Otimidade.Resumen
Este artigo trata da análise, via Teoria da Otimidade (PRINCE; SMOLENSKY, 1993; MCCARTHY; PRINCE, 1995), da ausência de assimilação regressiva de vozeamento no português como segunda língua por aprendizes anglófonos. Verificou-se que o tempo de residência no Brasil foi o fator mais significativo para a produção do vozeamento da fricativa alveolar, embora a variação tenha persistido mesmo nos dados de falantes mais experientes, com tempo de residência
no país superior a dez anos. Pela análise por meio do modelo baseado em restrições proposto pela Teoria da Otimidade, foi possível constatar a interação entre processos de marcação e de transferência do ranqueamento de restrições do inglês para a interlíngua do aprendiz.