Morphological Analysis of Creoles Spoken in Gulf of Guinea and of Cape Verdean Creole

Authors

  • Shirley Freitas Universidade de São Paulo
  • Manuele Bandeira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v45i1.653

Keywords:

portuguese-based creoles from gulf of guinea, cape verdean creole, morphological processes, morphology.

Abstract

This paper investigates morphological processes of lexical items in the Portuguese-based creole languages from Gulf of Guinea and in Cape Verdean Creole. According to McWhorter (1998), creole languages are simpler than non-creole languages. In a similar way, Thomason (2001) presents the Semantic Transparency Hypothesis. According to this hypothesis, in cases that morphology occurs in pidgins and creoles (which would not be usual), it tends to be regular and transparent, and not to contain the irregularities commonly seen in non-creole languages. Despite these studies and others that describe the grammatical mechanisms of creole languages as “simple” and “complexless”, the paper shows data that prove the varied use of native morphological resources in the languages under examination for the creation of new lexical items.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Shirley Freitas, Universidade de São Paulo

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação de Filologia e Língua Portuguesa. Bolsista CAPES.

Manuele Bandeira, Universidade de São Paulo

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação de Filologia e Língua Portuguesa. Bolsista FAPESP.

References

ARAUJO, G. Ideofones na língua sãotomense. Papia, Brasília, v.19, p. 23-37, 2009.

ARAUJO, G.; HAGEMEIJER, T. Dicionário Santome-Português/Português-Santome. São Paulo: Hera, 2013. 172 p.

ARAUJO, G. et al. Fa d’ambô: língua crioula de base portuguesa de Ano Bom. Cadernos de Estudos Linguísticos (UNICAMP), Campinas, v.55, p. 25-44, 2013.

ARAUJO, G.; AGOSTINHO, A.; ARAUJO, V.; BANDEIRA, M. Dicionário Lung’Ie-Português/Português-Lung’Ie. Em preparação.

ARENDS, J. Simple grammars, complex languages. Linguistic Tipology, v.5, p. 180-182, 2001.

BANDEIRA, M. Reconstrução fonológica e lexical do protocrioulo do Golfo da Guiné. Em preparação.

BANDEIRA, M.; FREITAS, S. A reduplicação no papiamentu. Papia, Brasília, v.22, n.2, p. 323-334, 2012.

BRAUN, M.; PLAG, I. How transparent is creole morphology? A study of early Sranam word-formation In: BOOIJ, G.; VAN MARLE, J. (eds). Yearbook of Morphology 2002, special section on The Morphology of Creole Languages, ed. by Ingo Plag. Dordrecht: Kluwer, 2003. p. 81-104.

BRÜSER, M. et al. Dicionário do Crioulo de Santiago (Cabo Verde) com equivalências de tradução em alemão e português, elaborado por Martina Brüser e André dos Reis Santos (Cabo Verde), com a contribuição de Ekkehard Dengler e Andreas Blum, sob a direcção de Jürgen Lang. Tübingen: Narr, 2002. 889 p.

CALDEIRA, A. Crenças religiosas e ritos mágicos na ilha de Ano Bom: uma aproximação histórica. Povos e Culturas, v.11, p. 87-111, 2007.

CEITA, M. N. Ensaio para uma Reconstrução Histórico-Antropológica dos angolares de S. Tomé. 1991. Trabalho de Conclusão de Curso. Lisboa: CEA/KCTE. p. l.

FERRAZ, L. I. The creole of São Tomé. Johannesburg: Witwatersrand University Press, 1979. 122 p.

FREITAS, S. A contribuição do kabuverdianu e dos judeus sefarditas na formação do papiamentu. Em preparação.

GÜNTHER, W. Das Portugiesische Kreolisch der ilha do Príncipe. Marburg an der Lahn, 1973. 277 p.

HAGEMEIJER, T. As línguas de S. Tomé e Príncipe. RCBLPE, v.1, p. 1-29, 2009.

HLIBOWICKA-WEGLARZ, B. A origem dos crioulos de base lexical portuguesa no Golfo da Guiné. Romanica Cracoviensia, v.11, p. 177-185, 2012.

INE. Recenseamento Geral da População e da Habitação: Características Educacionais da População. São Tomé: INE, 2013.

KAGER, R. Optimality Theory. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. 152 p.

KOUWENBERG, S. Twice as Meaningful: Reduplication in Pidgin, Creoles and Other Contact Languages. London: Battlebridge Publications, 2003. p. 7-18.

LOPES, F. J. Para uma análise sintática das construções relativas no crioulo da ilha de São Nicolau – Cabo Verde. 2012. 157 f. Dissertação (Mestrado em Filologia e Língua Portuguesa) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

MAURER, P. Principense. Grammar, texts, and vocabulary of the Afro-Portuguese creole of the Island of Príncipe, Gulf of Guinea. London: Battlebridge Publications, 2009. 280 p.

MCWHORTER, J. Identifying the Creole Prototype: Vindicating a Typological Class. Language, v.74, n.4, p. 788-818, 1998.

MIRANDA, W. O sintagma nominal do caboverdiano: uma investigação semântica. 2013. 130 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

PLAG, I. The nature of derivational morphology in creoles and non-creoles. Journal of Pidgin and Creole Languages, v.16, n.1, p. 153-160, 2001.

PLAG, I. Morfology in pidgins and creoles. In: BROWN, K. (ed.). Encyclopedia of Language and Linguistics, 2. ed., v.8. Oxford: Elsevier, 2005. p. 304-308.

PRATAS, F. O Sistema Pronominal do Caboverdiano (variante de Santiago). 2002. 136 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

PRATAS, F. O sistema pronominal do Caboverdiano. Handout, 2013.

QUINT, N. Grammaire de la Langue Cap-Verdienne. Paris: L’Harmattan, 2000a. 436 p.

QUINT, N. Le CapVerdien: Origines et Devenir d’une Langue Métisse. Paris: L’Harmattan, 2000b. 353 p.

RODRIGUES, U. Fonologia do caboverdiano: das variedades insulares à unidade nacional. 2007. 443 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília.

SEGORBE, A. Gramática descriptiva del fa d’ambô. Barcelona: CEIBA Ediciones, 2007. 587 p.

SEIBERT, G. Os angolares da Ilha de São Tomé: Náufragos, Autóctones ou Quilombolas? Textos de História-Dossiê História Atlântica – Revista do Programa de Pós-graduação em História, v.12, n.1/2, p. 44, 2004.

SEUREN, P.; WEKKER, H. Semantic Transparency as a Factor in Creole Genesis. In: MUYSKEN, P.; SMITH, N. (orgs.). Substrata Versus Universals in Creole Genesis. Amsterdam: Benjamins, 1986. p. 57-70.

SILVA, M. D. da. Há artigos no Crioulo de Cabo Verde, variedade de Santiago? 2008. 167 f. Dissertação (Mestrado em Filologia e Língua Portuguesa) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

THOMASON, S. Contact languages: a wider perspective. John Benjamins Publishing, Amsterdam, 1996. 506 p.

THOMASON, S. Language Contact. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2001. 310 p.

Published

2016-11-29

How to Cite

Freitas, S., & Bandeira, M. (2016). Morphological Analysis of Creoles Spoken in Gulf of Guinea and of Cape Verdean Creole. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 45(1), 242–256. https://doi.org/10.21165/el.v45i1.653

Issue

Section

Morfologia