A expressividade do sufixo “-inho” na obra Vidas secas

Autores

  • Maria da Graça de Souza Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

expressividade, sufixo, léxico

Resumo

Neste estudo temos por objetivo analisar, na obra Vidas secas, de Graciliano Ramos, as formações em -inho. Para isso o presente trabalho está fundamentado na estilística léxica ou da palavra que se ocupa, segundo Martins (1989), dos aspectos expressivos das palavras ligados aos seus componentes semânticos e morfológicos, sem, contudo, estarem desvinculados dos aspectos sintáticos e contextuais. Conforme Martins, a derivação sufixal é um processo de grande vitalidade, não só devido ao grande número de sufixos da língua, mas também pela variedade de conotações que muitos deles permitem sugerir. Nesse sentido, buscaremos analisar, em toda a obra, a seletividade lexical em –inho, verificando a expressividade desse sufixo.

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Referências

HOUAISS, I. A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 1.0.5a. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. CD-ROM.

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Publicado

21-04-2015

Como Citar

Graça de Souza, M. da. (2015). A expressividade do sufixo “-inho” na obra Vidas secas. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 43(01), 226–236. Recuperado de https://revistadogel.emnuvens.com.br/estudos-linguisticos/article/view/433

Edição

Seção

Lexicologia e Lexicografia