Leprosy: a successful terminological intervention case?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v50i2.2954

Keywords:

Terminology, linguistic policy, leprosy.

Abstract

In Brazil, there is no general linguistic policy for the specialized lexicon. However, there are isolated glotopolitical actions, and one of them was the terminological guidance for leprosy (leprosy). The analysis of the sociodiscursive conditions of specialized lexical units related to this disease is based on terminological theories developed with a communicative and a linguistic bias, such as the Communicative Theory of Terminology (TCT). The corpus consists of 250 scientific papers published between the 1970s and 2020 in Brazil. The Brazilian scientific production on leprosy is vast. The analysis shows that, although specific lexical units have their use restricted by law, they continue to be used in specific contexts. The conclusion is that, in the particular case of leprosy, the linguistic planning initiative had an effect but did not generate the disuse of the concurrent form.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Márcia de Souza Luz-Freitas, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais, Brasil

Doutora em Filologia e Língua Portuguesa (FFLCH - USP); Professora de Língua Portuguesa da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

Pâmela Teixeira Ribeiro, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, São Paulo, Brasil

Doutoranda em Filologia e Língua Portuguesa (Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas - FFLCH - USP)

References

ALVES, I. M. A renovação lexical nos domínios de especialidade. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 58, n. 2, p. 32-34, jun. 2006.

AUGER, P. Norme – Normalisation – Normalisation terminologique (Notes de cours). Québec: Université Laval, 1993.

AULETE DIGITAL. [on-line]. Dicionário Aulete. Rio de Janeiro: Lexicon Editora Digital, 2008. Disponível em: http://www.aulete.com.br/on-line. Acesso em: 19 jan. 2018.

BOULANGER, J. C. Présentation: images et parcours de la socioterminologie. Meta, v. 40, n. 2, p. 194-205, jun. 1995.

BRASIL. Lei nº 9.010 de 29 de março de 1995. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9010.htm. Acesso em: 11 dez. 2016.

CABRÉ, M. T. Hacia una teoría comunicativa de la terminología: aspectos metodológicos. La terminología: representación y comunicación. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística Aplicada, 1999. p. 129-150.

CABRÉ, M. T. ¿Lenguajes especializados o lenguajes para propósitos específicos? Foro Hispanico: Revista hispanica de Flandes y Holanda, Amsterdam. ed. 26, p. 19-34, ago. 2004.

CIAPUSCIO, G. E. Textos especializados y Terminologia. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística Aplicada / Universitat Pompeu Fabra, 2003.

DI DIO, L. J. A. Lançamento oficial da Terminologia Anatômica em São Paulo: um marco histórico para a medicina brasileira. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 46, n. 3, p. 191-193, jul./set. 2000.

DIKI-KIDIRI, M. Un enfoque cultural de la terminologia. Debate Terminológico, n. 5, ago. 2009 [não paginado]. Disponível em http://seer.ufrgs.br/index.php/riterm/article/view/23955 Acesso em: 23 ago. 2018.

DIKI-KIDIRI, M. La diversité dans l’observation de la réalité. In: CABRÉ, M. T. Terminología y modelos culturales. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística Aplicada. Barcelona, 1999.

DORES, M. V. P.; TOLEDO, C. V. S. De “lepra” à “hanseníase”: Uma análise lexicológica de base sócio-histórica. Diacrítica, v. 32, n. 1, p. 179-208, 2018. Disponível em: http://diacritica.ilch.uminho.pt/index.php/dia/article/view/124. Acesso em: 10 abr. 2020.

FAULSTICH, E. Planificação linguística e problemas de normalização. Alfa, São Paulo, n. 42 (esp.), p. 247-268, 1998.

FSP/USP. CID-10. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Décima Revisão. Versão 2008. Volume I. Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo/Organização Mundial de Saúde/Organização Pan-Americana de Saúde. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/cid10.htm. Acesso em: 10 ago 2017.

FREIXA, J. Variació terminològica: anàlisi de la variació denominativa en textos de diferent grau d’especialització de l’àrea de medi ambiente. 2002. Tese (Doutorado) – Universitat de Barcelona, Barcelona, 2002. Disponível em: https://www.tdx.cat/handle/10803/1677. Acesso em: 16 jun. 2021.

GAUDIN, F. Socioterminologie. Une approche sociolinguistique de la terminologie. Rouen: Université de Rouen, 1993.

GAUDIN, F. Socioterminologia: um itinerário bem-sucedido. In: ISQUERDO, A. N., DAL CORNO, G. M. (org.). As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. v. VII. Campo Grande: Editora UFMS, 2014.

GLÄSER, R. The problem of style classification in LSP (ESP). Proceedings of the 3rd European Symposium on LSP, Copenhagen, Denmark, 1982.

GRZYBOWSKI, A.; KLUXEN, G.; PÓŁTORAK, K. Gerhard Henrik Armauer Hansen (1841–1912) – 100 years anniversary tribute. Acta Ophthalmologica, 92, p. 296-300, 2014. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/aos.12159. Acesso em: 30 set. 2017.

GUESPIN, L.; MARCELLESI, J-B. Pour la Glottopolitique. Langages, n. 83, p. 5-34, 1986.

HOFFMANN, L. Característiques dels llenguatges d’especialitat. In: HOFFMANN, L. Lenguatges d’especialitat: Selecció de textos. (Sèrie Monografies, 1). Edició de J. Brumme. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística Aplicada, Universitat Pompeu Fabra, 1998. p. 21-69.

HOUAISS. [on-line]. Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, 2009. Disponível em: https://houaiss.uol.com.br/pub/apps/www/v3-3/html/index.php#2. Acesso em: 19 jan. 2018.

INTERNATIONAL LEPROSY ASSOCIATION. Dr. Gerhard Armauer Hansen. Disponível em: http://leprosyhistory.org/database/person1. Acesso em 23 set. 2017.

ISO 15225. Medical devices – Quality management – Medical device nomenclature data structure. International Organization for Standardization, 2010.

ISO 1087. (E/F). Terminology work – Vocabulary - Part 1: theory and application / Travaux terminologiques – Vocabulaire – Partie 1: théorie et application. Genève: International Organization for Standardization, 2000.

KRIEGER, M. G. A face linguística da terminologia. In: KRIEGER, M. G.; MACIEL, A. M. B. Temas de terminologia. Porto Alegre/São Paulo: Ed. UFRGS/Humanitas, 2001.

LINO, M. T.; CHICUNA, A. M.; GRÔZ, A. P.; MEDINA, D. Neologia, terminologia e lexicultura: a língua portuguesa em situação de contacto de línguas. Filologia e linguística portuguesa,

v. 12, n. 2, p. 187-201, 2010.

MACIEL, A. M. B. Quais são os rumos da Terminologia no século XXI. In: ISQUERDO, A. N., DAL CORNO, G. M. (org.). As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. v. 3. Campo Grande: Editora UFMS, 2007. p. 371-383.

MICHAELIS. [on-line]. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/. Acesso em: 19 jan. 2018.

MDH – Ministério dos Direitos Humanos. Hanseníase: Histórico da política de profilaxia da “lepra”. Brasília: MDH, 2017. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-com-deficiencia/programas/hanseniase-1/historico-da-politica-de-profilaxia-da-201clepra201d. Acesso em 23 set. 2017.

MURAD, E. Justificação do Projeto de Lei nº 1.624. Diário do Congresso Nacional. Brasília: DCN, 09/11/1991, p. 22485.

OPROMOLLA, P. A. Informação em saúde: a trajetória da hanseníase no Estado de São Paulo, 1800-2005. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-24102007-151611/pt-br.php. Acesso em: 23 set. 2017.

OPROMOLLA, P. A.; LAURENTI, R. Hansen’s disease control in the State of São Paulo: a historical analysis. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 195-203, fev. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102011000100022&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 set. 2017.

PANDYA, S. S. The First International Leprosy Conference, Berlin, 1897: the politics of segregation. Hist. cienc. saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 1, p. 161-177, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702003000400008&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 set. 2017.

RAJAGOPALAN, K. As políticas linguísticas. D.E.L.T.A, n. 24, v. 1, p. 135-139, 2008.

REY, L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

REYES, E. R. Lepra: asunto de preocupación de salud mundial. Revista Ciencias Médicas, Habana, v. 19, n. 3, p. 421-432, 2013. Disponível em: http://revcmhabana.sld.cu/index.php/rcmh/article/view/617. Acesso em: 23 set. 2017.

SILVA, E. R. A pesquisa em política linguística: histórico, desenvolvimento e pressupostos epistemológicos. Trab. linguist. apl., Campinas, v. 52, n. 2, p. 289-320, dez. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132013000200007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 Abr. 2020.

SPOLSKY, B. Language Management. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

WÜSTER, E. Introducción a la Teoría General de la Terminología y a la Lexicografía Terminológica. Tradução A. Nokerman. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística Aplicada/Universitat Pompeu Fabra, 1998 [1979].

Published

2021-07-23

How to Cite

Luz-Freitas, M. de S., & Ribeiro, P. T. (2021). Leprosy: a successful terminological intervention case?. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 50(2), 685–705. https://doi.org/10.21165/el.v50i2.2954

Issue

Section

Artigos