A disciplinarização letrada das línguas indígenas no Sul do Brasil: uma abordagem discursiva

Autores

  • Carlos Maroto Guerola Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Palavras-chave:

Letramento, Política linguística, Escola indígena, Ensino-aprendizagem de línguas, Análise crítica do discurso

Resumo

O presente artigo busca visibilizar representações discursivas de acadêmicas/os guarani, kaingang e xokleng/laklãnõ a respeito da situação atual do ensino-aprendizagem de línguas indígenas nas escolas das suas comunidades. Através da identifi cação dos fi os dialógicos que ligam as práticas e discursos da educação escolar indígena bilíngue aos regimes metadiscursivos herdeiros da tradição da filologia europeia, à relevância que os processos de ensino-aprendizagem escolar de letramentos foram ganhando ao longo do desenvolvimento da industrialização capitalista no século XX no Brasil e à tradição grafocêntrica da política linguística, a análise de dados aponta para a disciplinarização letrada das línguas guarani, kaingang e xokleng/laklãnõ, isto é, a redução no espaço e no tempo das práticas sociodiscursivas escolares nessas línguas em torno de atividades escolares que focam quase exclusivamente na leitura e na escrita.  

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Publicado

06-03-2016

Como Citar

Maroto Guerola, C. (2016). A disciplinarização letrada das línguas indígenas no Sul do Brasil: uma abordagem discursiva. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 44(2), 559–573. Recuperado de https://revistadogel.emnuvens.com.br/estudos-linguisticos/article/view/994

Edição

Seção

Educação Linguística e Multiculturalismo